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Solomon Ray é o novo fenômeno do gospel, mas com um detalhe: ele não existe

Ele é o mais novo fenômeno na música gospel internacional: Solomon Ray. Ele conquistou o primeiro lugar na lista dos 100 álbuns cristãos mais vendidos na plataforma iTunes. Até aí tudo bem, se não fosse por um detalhe: ele não existe na vida real. Isso mesmo. O cantor, nada mais é, do que uma experiência gerada por Inteligência Artificial e que deu muito certo. Mas afinal, como isso poderá afetar a indústria musical daqui para frente?

Criado há apenas 21 dias, Solomon Ray tem mais de 74 mil seguidores nas redes sociais. Seu perfil no Spotify acumula mais de 480 ouvintes por mês. Seu álbum “A Soulful Christmas” inclui faixas como “Soul to the World” e “Jingle Bell Soul”. No aplicativo, o perfil do artista virtual o define da seguinte maneira:

“Cantor de soul feito no Mississippi, levando um renascimento da alma do sul para o presente. Seus discos são quentes e analógicos, enquadrando letras sobre fé, família, redenção e vida real. Com uma voz como veludo desgastado e cadência de um contador de histórias, ele canta como se estivesse testemunhando por experiência própria: parte convicção de domingo de manhã, parte coragem de sábado à noite”, escreve.

De olho na polêmica, a plataforma divulgou um comunicado prometendo maior proteção contra falsificação de identidade para artistas. A Meta, dona do Facebook e do Instagram, também expandiu suas políticas de moderação de conteúdo por IA. Mas afinal, como isso poderá afetar o futuro de música gospel?

Para o gerente da Gravadora Novo Tempo, Isaías Bueno, a IA é uma realidade e traz inovações que, no primeiro momento, podem assustar, mas é importante equilibrar isso com o lado humano e espiritual.

“Ela é uma ferramenta para contribuir, não para substituir a missão e o humano. Os cantores de IA estão aí, vamos protestar e bloquear ou analisar os motivos, ficar atentos ao formato, a tendencia do mercado, do público e nos prepararmos para isso?”, questiona Bueno. Na opinião dele, quem souber equilibrar a tecnologia com o fator humano sairá fortalecido.

“A IA não é o fim de tudo, mas uma oportunidade de fazer as coisas de novas maneiras. Ela pode otimizar processos, ser uma ferramenta para que produtor e ouvinte possam simular e testar ideias. Mas a apresentação ao vivo, o contato com o público é com o artista, sempre! A IA nunca substituirá a emoção deste momento, portanto, vejo como uma ferramenta de apoio, não um substituto”, enfatiza Bueno.

Além disso, o gerente da NT lembra que a questão espiritual é o grande diferencial em relação à IA. “A Inteligência Artificial como uma ferramenta para apoiar a missão, e não como algo que atrapalhe a espiritualidade, é fundamental. Com equilíbrio, ela pode ajudar a alcançar mais pessoas sem perder o foco. A IA pode alcançar lugares e pessoas que por meios tradicionais não alcançaríamos. Por isso bato na tecla de equilíbrio e atenção as tendencias ser fundamental”, conclui.

Se liga no som de Solomon Ray

 




04/12/2025 – Net 3 Gospel

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