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Bullying ainda marca a vida de estudantes e exige atenção de pais e escolas

bullying vem ganhando cada vez mais espaço nos debates sobre saúde mental e segurança escolar. Em 2024, a legislação brasileira passou a tratar o tema com mais rigor. A nova Lei 14.811 prevê penas de reclusão e multas em casos mais graves de bullying e cyberbullying, estabelecendo uma nova postura diante desse tipo de violência.Neste 7 de abril, o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate ao Bullying, uma data que reforça a importância de discutir um problema antigo, mas ainda muito presente na vida de milhares de estudantes em todo o país. Os impactos do bullying vão além da sala de aula e podem refletir de forma profunda na saúde mental de crianças e adolescentes.

Isolamento, irritabilidade, resistência em ir à escola, baixa autoestima e crises nervosas são sinais de alerta, segundo especialistas. Comportamentos como esses podem indicar que a criança está sofrendo algum tipo de violência dentro do ambiente escolar.

Um estudante de 22 anos, que prefere não se identificar, contou episódios marcantes que viveu ainda na infância.

  • Já aconteceu muitas vezes, por conta de alguma questão do meu corpo, uma particularidade minha, as pessoas me isolarem. […] Todas as mesas estarem com uma cadeira vazia e eu não poder sentar mesmo assim, porque achavam que eu era diferente pela minha aparência”, relatou.

Ele também disse ter sido alvo de violência física e que seis anos de acompanhamento psicológico foram essenciais para superar os traumas causados pelas agressões.

A psicóloga Thainnara Dantas Eubenk reforça que é fundamental que pais e educadores estejam atentos às mudanças de comportamento das crianças.

Se a criança começa a se isolar, fica muito tempo no quarto, passa horas no celular, apresenta dificuldade de socializar e tem crises nervosas, isso pode indicar sofrimento psíquico”, explica.Ela destaca ainda que, nesses casos, os responsáveis devem procurar a escola, relatar os comportamentos e buscar apoio junto a professores e diretores.

Além de acolher a vítima, Thainnara também chama a atenção para a necessidade de orientação ao agressor. “É importante identificar quem é essa criança, relatar para os pais e trazer esses pais à consciência do comportamento do filho, sem muita retaliação. O objetivo é ajudar tanto a criança em sofrimento quanto a que está agindo dessa forma”, conclui.

bullying vem ganhando cada vez mais espaço nos debates sobre saúde mental e segurança escolar. Em 2024, a legislação brasileira passou a tratar o tema com mais rigor. A nova Lei 14.811 prevê penas de reclusão e multas em casos mais graves de bullying e cyberbullying, estabelecendo uma nova postura diante desse tipo de violência.




07/04/2025 – Net 3 Gospel

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