O furacão Helene causou destruição por onde passou nos Estados Unidos, resultando em pelo menos 52 mortes e deixando milhões de pessoas sem luz elétrica e casas e prédios devastados pelo fenômeno climático. O furacão atingiu a costa do estado da Flórida na categoria 4 — que vai de 1 a 5, pelo nível de gravidade —, com ventos de até 225 km/h, e também circulou rapidamente por Geórgia, Carolinas do Norte e Sul e Tennessee, provocando uma série de transtornos.

Na Flórida, a região de Big Bend foi uma das mais afetadas, com inundações que obrigaram a evacuação de moradores e causaram a queda de árvores e a destruição de casas. O furacão se moveu para o interior, trazendo chuvas torrenciais que contribuíram para o transbordamento de rios e diques.No estado da Carolina do Norte, a situação foi ainda pior, deixando a área isolada devido a deslizamentos de terra e inundações. A Interstate 40 e outras estradas importantes foram fechadas, e áreas de Asheville ficaram inundadas, dificultando o acesso e a ajuda humanitária. Bombeiros e autoridades locais passaram horas trabalhando para desobstruir vias.

O país registrou alguns resgates aquáticos. Um dos mais tensos foi visto no leste do Tennessee, onde pacientes e funcionários de um hospital foram retirados de telhados cercados por águas inundadas.

Após o período mais crítico da tempestade ter passado, moradores convivem com os estragos e reúnem forças para recuperar o que foi perdido. Agora, a força do furacão reduziu para a categoria de ciclone pós-tropical, e a previsão de especialistas é de que Helene continue a afetar o Vale do Tennessee, trazendo alertas de inundação e ventos fortes. As autoridades mantiveram vigilância em várias regiões dos Apalaches, onde os riscos de inundações repentinas permanecem elevados.Além das inundações provocadas pelas tempestades, tornados foram registrados em algumas áreas, incluindo um de grande força na Carolina do Norte que deixou quatro pessoas feridas. Atlanta enfrentou uma quantidade recorde de chuvas em apenas 48 horas, o maior volume já registrado em dois dias desde 1878.

Apesar de recomendações das autoridades locais para que moradores evacuem suas casas, ainda há aqueles que optaram permanecer, desafiando os alertas e esperando o pior passar.

*Com informações da Associated Press (AP)

28/09/2024 – Net 3 Gospel