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Morreu, aos 88 anos, o pastor José Amaro da Silva, uma das vozes mais antigas, firmes e respeitadas da Assembleia de Deus Ministério Belém, em Osasco (SP). Um líder cuja presença moldou comunidades, inspirou famílias e sustentou a fé de milhares ao longo de 54 anos de ministério.
Não se trata apenas da despedida de um pastor. É o encerramento de uma história que atravessou décadas, transformou igrejas e deixou marcas profundas no Ministério do Belém. À frente do Setor 05 de Osasco por 33 anos, José Amaro acompanhou o crescimento de cerca de 70 congregações, sempre com serenidade, integridade e aquele olhar paternal que tantos descrevem com carinho.A notícia da sua partida foi confirmada pela AD Brás Osasco, liderada pelo pastor Belchior Junior, que publicou uma nota de pesar nas redes da denominação. A mensagem traduz o sentimento coletivo:
“A AD Brás Osasco manifesta seu profundo pesar pela partida do nobre Pastor José Amaro, que aos 88 anos descansou no Senhor… sabemos que não é um adeus, mas sim um até breve.”
A igreja também direcionou palavras de consolo à esposa, irmã Claudete Raimunda Cabrel da Silva, com quem ele compartilhou 67 anos de casamento — um testemunho raro de parceria e fé. Filhos, netos e bisnetos foram lembrados com carinho.
As homenagens se multiplicaram rapidamente. Entre elas, uma manifestação emocionada do presidente da CGADB, pastor José Wellington Costa Junior, acompanhado da esposa, irmã Lídia Dantas Costa. Ele escreveu:
“Hoje o nosso coração está dolorido pela perda de um grande amigo, um grande homem de Deus… Sentiremos sua falta e nos lembraremos com carinho dos maravilhosos momentos vividos ao seu lado. Até breve Pr. José Amaro da Silva, que nos deixa um grande legado.”
O sentimento se espalhou pelas redes, pelos púlpitos, pelos grupos de oração e pelos corredores das congregações que ele ajudou a erguer. Não é exagero dizer que a comunidade evangélica local entrou em verdadeira comoção.
Um legado que não se apaga
Além da liderança espiritual, José Amaro também serviu por mais de três décadas como primeiro tesoureiro da diretoria do Ministério do Belém — função que revela a confiança que a igreja depositava nele. Seu nome está inscrito na história da denominação, não apenas pelos cargos, mas pela vida que viveu.
Há algo de profundamente bonito na forma como sua trajetória termina: depois de ter cuidado de tantas famílias, ele parte cercado pelo amor da sua. Deixa uma herança de fé que seguirá viva no culto de cada congregação que ajudou a erguer.
Nos próximos dias, a denominação organiza homenagens ao pastor que guiou, ensinou e consolou gerações. Para muitos, a despedida será difícil. Mas, como diz a própria nota oficial, a fé cristã permite enxergar a morte não como ruptura, mas como reencontro.
1971: Foi consagrado presbítero.
1983: Foi separado ao ministério pastoral.
1971: Foi consagrado presbítero.
1983: Foi separado ao ministério pastoral.
1985: Passou a integrar a diretoria da Assembleia de Deus – Ministério do Belém, assumindo a função de Diretor Financeiro, cargo que exerceu por 32 anos, sendo reconhecido como “um dos mais notáveis administradores da história da Assembleia de Deus do Belém”.
Janeiro de 1991: Assumiu a liderança da Assembleia de Deus em Osasco.
Durante 33 anos de liderança em Osasco:
Implementou uma visão administrativa e pastoral que resultou na abertura de mais de 30 novas congregações.



